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Antartic Base

Informations

Antartic Base

FICHA TÉCNICA

Base Antartica do Brasil | Brazilian Antartic Base | Base Antartique Brésilienne

arquitetura

Triptyque Architecture

Marinha Brasileira

cliente

3 500 m²

área 

localidade

Antártica

creditos

RSI Studio

ano

2013

Frente a um desafio científico, técnico, ambiental, humano, simbólico e geopolítico, havia a necessidade de desenvolver uma estratégia simples e eficiente capaz de responder a todos os objetivos. Um princípio que pudesse integrar segurança (contra incêndios em primeiro lugar), flexibilidade e modularidade para trazer conforto, seja térmico ou acústico, mas, em primeiro lugar, qualidade de vida.

O plano das fundações se baseia no deslocamento das unidades perigosas para longe do coração da estação. Esse núcleo irradiante implica um ponto central de vida cercado por unidades heteróclitas, uma logística complicada com forte impacto ambiental, devido ao uso de transportes motorizados, cabos, caminhos e galpões. Por isso, a nova EACF é projetada numa linha distribuidora, espinha dorsal da estação, permitindo a setorização dos usos, a hierarquização das necessidades, a compactação dos espaços, criando uma logística própria que resolve do ponto de vista técnico e humano sua disposição. Esse galho, agrupando todos os programas numa forma só, amplia o impacto visual da base e reduz o impacto ambiental.

Ao nível do solo, buscando o mínimo de impacto para deixar passar as águas de degelo e aproveitar o vento para evitar o acúmulo de neve, propõe-se apoiar a Estação sobre pilotis. Sua elevação permite, dessa forma, o uso de um sistema logístico de deslocamento e elevação simples e eficiente: a grua. A própria estrutura da base, assim aproveitada, libera o solo de qualquer interferência mecânica, determinando e protegendo caminhos para pedestres ou máquinas. Os materiais podem ser descarregados diretamente na praia, uma vez que tudo esteja estabilizado. A grua usa essa linha distribuidora dependendo do destino do material, que poderá servir a própria construção da base para depois ficar integrada a ela. Essa espinha dorsal se duplica na sua ponta para acomodar as unidades de vida em “Y”. Figura mínima de distribuição de 3 pontos, caracterizando a estação, conexão simples e rápida entre os módulos. Além de se adequar ao terreno, ela se desenvolve formando uma praça ensolarada em frente ao núcleo social, lugar de encontro, antigamente usado numa logística invasiva das máquinas.


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